“Redes Sociais, cancelando o ódio e compartilhando respeito.”

Atire a primeira pedra...

É preciso admitir que a internet é um recurso de grande importância, que vem remodelando tanto o comportamento quanto o estilo de vida da sociedade. Porém, a relação entre redes sociais e saúde mental exige mais atenção e cuidado, pois pode elevar o risco de depressão e suicídio em jovens e adultos.


A relação entre redes sociais e saúde mental, cada vez mais, vem sendo discutida e estudada por médicos e cientistas, já que as mídias sociais têm o mesmo potencial para viciar que as drogas, o álcool e o cigarro. Situação esta que tem sido ainda mais preocupante durante a pandemia. O isolamento social tem deixado as pessoas ainda mais vulneráveis aos distúrbios psicológicos causados pela utilização exagerada das redes sociais.


É óbvio que é preciso considerar os benefícios resultantes do consumo saudável dessas ferramentas. Já que elas trouxeram benefícios com a conexão instantânea e quase mágica das pessoas com o mundo. Na quarentena, por exemplo, o uso das redes sociais tem sido fundamental para minimizar o distanciamento social entre familiares e amigos, amenizando, consequentemente, os efeitos da solidão e de outros aspectos negativos ligados à Covid-19.


No entanto a superexposição nas redes tem trazido à tona temas como o recorrente “cyberbullying” e a recém “cultura do cancelamento”. Ambos têm sido os grandes vilões da esfera social cibernética! A expressão: cultura do cancelamento, por exemplo, foi eleita como o termo do ano em 2019 pelo Dicionário Macquarie, onde todos os anos seleciona as palavras que mais caracterizam o comportamento de um ser humano.


Quando uma pessoa é cancelada significa que ela fez ou disse algo que não é mais tolerado na contemporaneidade, onde cada vez mais tem se exigido a desconstrução social. Tais discussões podem gerar debates sobre racismo, preconceitos com determinadas classes sociais, xenofobia, homofobia, entre outras intolerâncias. Mas o ato de cancelar também pode acontecer com coisas banais...


Fato é que existem casos e casos, e grande parte deles acontecem por conflitos de opiniões e pensamentos. É crucial entendermos que todos somos suscetíveis a erros, mas também temos a chance de melhorar como indivíduos. Ter essa compreensão é fundamental para não excluir outras pessoas, para estar aberto ao diálogo saudável e para a construção de um mundo mais inclusivo, em que as pessoas se respeitem. Até porque, quem nunca errou que atire a primeira pedra! 

Texto de Marcelo Santts

Confira o que rolou na live!

Escola SESI Ignez Pitta de Almeida - Barreiras/BA

Escola SESI José Carvalho - Feira de Santana/BA

Escola SESI Comendador Bernardo Martins Catharino - Itapagipe - Salvador/BA

Escola SESI Reitor Miguel Calmon - Retiro - Salvador/BA

Escola SESI Adonias Filho - Ilhéus/BA